O nadador que nas Olimpíadas de Pequim conquistou oito medalhas de ouro e bateu sete recordes mundiais tinha déficit de atenção. Uma professora chegou a dizer que ele seria um fracassado. Sofreu bullying anos seguidos: além do transtorno, era muito alto, magro, desengonçado e tinha orelhas grandes. Uma vez, seu boné foi jogado para fora do ônibus. Em outra, sua cabeça quase foi mergulhada na privada.
A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Famosos que já sofreram Bullying: Steven Spielberg
Famosos que já sofreram Bullying: Madonna
"Eu não era hippie ou fã dos Rolling Stones, então me tornei esquisita (...) Se você fosse diferente, os alunos eram bem perversos. As pessoas faziam questão de serem maldosas comigo", disse a diva à revista "Vanity Fair" em 2008. Mas quanto mais represálias às suas diferenças, mais Madonna reagia: não depilava pernas e axilas, recusava-se a usar maquiagem ou se encaixar no modelo de garota convencional.
Cyberbullying: a violência virtual
Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender
Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.
Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.
- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.
- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.
- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.
Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."
Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos
Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.
Melhores armas contra o bullying são o diálogo e a prevenção
Nesta semana, a história de um adolescente australiano rendeu muitas reflexões sobre um tema que preocupa a todos – o bullying. Este fenômeno é caracterizado pela agressão intencional, física ou psíquica, praticada por uma pessoa, ou grupo delas, a uma outra, que geralmente apresenta algum aspecto pessoal que a diferencia, como a obesidade ou timidez exacerbada.
Às vezes, a vítima de bullying sofre anos de agressões calada, gerando outros problemas de ordem mental e social. E foi o que aconteceu com o garoto Casey Heynes, de 15 anos.
Em uma entrevista a uma TV australiana, Heynes disse que desde o ensino fundamental sofria agressões. Há três anos, foi deixado de lado por um grupo de oito amigos, quando então as investidas iniciaram.
Além de ataques verbais, quando diziam que ele era gordo e deveria perder peso, ele também sofria agressões físicas, como rasteiras e tapas, chegando-se ao extremo de o amarrarem em uma árvore com fita adesiva. Ele sofreu tudo calado, sem nunca revidar.
O garoto relata que se sentiu muito só e, cerca de um ano atrás, chegou a pensar em suicídio. Porém, cansado dessa situação, ele revidou a provocação de um garoto mais novo e de menor porte físico.
A cena foi filmada por alguém, caiu na internet e milhões de pessoas a viram em poucas horas. A maioria que viu o vídeoo considerou um herói e o apoia em sua atitude.
Ficou, no entanto, a dúvida sobre sua reação: se cada vez que uma pessoa sofrer um tipo de agressão revidar com outra, o mundo se transformará em uma pancadaria. Não é o melhor caminho. Como o garoto disse, foi o que pode fazer.
Mais uma vez vale lembrar que o melhor meio de se trabalhar com a questão do bullying com crianças e adolescentes (vamos nos restringir a eles, mas esse fenômeno não tem idade) no ambiente escolar e em casa, é através da prevenção. Para isso, é necessário reconhecer sua existência e manter os olhos bem abertos. A escola costuma ser o ambiente preferencial para que ele ocorra, não dá para não ver. Em casa, as vítimas ou agressores tendem a mostrar de alguma forma que as coisas não andam bem, através de algum sintoma físico ou comportamentos diferentes.
A questão é séria e consequências graves podem ocorrer, como aqueles tiroteios em escolas nos Estados Unidos.
Não é à toa que Heynes diz ter se sentido sozinho. Durante três anos, além de não dizer nada a ninguém, pessoa alguma percebeu (ou não quis perceber) – família e escola. Geralmente uma vítima desse tipo tem dificuldade em colocar as coisas para fora, elas sofrem caladas. Seja por ser uma característica delas, ou por simplesmente nunca serem ouvidas.
Isso leva a pensar o quanto sua atitude de não buscar ajuda possa refletir um certo descaso para com ele. Como que ninguém o viu amarrado numa árvore? Seu pai só ficou sabendo através do vídeo.
Pois é. Apesar de todo o sofrimento, Heynes mostrou ter uma grande força de vida. Demorou, mas aconteceu. Em vez de desistir, agredindo-se mais ainda, pondo um fim a sua vida, ele deu um basta com o que foi possível naquele momento – usou de sua força física contra seu agressor. Mesmo assim, não foi tomado pela raiva. Não espantaria nada se ele ficasse espancando o menino por um tempo maior sem conseguir parar.
Se pensarmos do ponto de vista social, sua atitude não é adequada. Porém, ao considerarmos o aspecto da saúde mental, Heynes deu um passo à frente para manter sua sanidade. Ele é o herói de si mesmo e deu voz a todos que já sofreram agressões do tipo (a maioria de nós, como bem lembrou o jovem australiano).
O outro garoto se defendeu – o que é natural. Nem os pais dele, no entanto, pareceram engolir muito isso.
E a escola resolveu, depois de tanta repercussão, suspender os dois alunos, pois sua tolerância a agressões é zero. Parece que ela dormiu durante três anos e não viu nada.
Esse é um problema mais comum do que se pensa. Não dá para fazer de conta que ele não existe. Assim como Heynes, está na hora de escolas e famílias despertarem e reagirem a isso. Sem pancadaria.
Às vezes, a vítima de bullying sofre anos de agressões calada, gerando outros problemas de ordem mental e social. E foi o que aconteceu com o garoto Casey Heynes, de 15 anos.
Em uma entrevista a uma TV australiana, Heynes disse que desde o ensino fundamental sofria agressões. Há três anos, foi deixado de lado por um grupo de oito amigos, quando então as investidas iniciaram.
Além de ataques verbais, quando diziam que ele era gordo e deveria perder peso, ele também sofria agressões físicas, como rasteiras e tapas, chegando-se ao extremo de o amarrarem em uma árvore com fita adesiva. Ele sofreu tudo calado, sem nunca revidar.
O garoto relata que se sentiu muito só e, cerca de um ano atrás, chegou a pensar em suicídio. Porém, cansado dessa situação, ele revidou a provocação de um garoto mais novo e de menor porte físico.
A cena foi filmada por alguém, caiu na internet e milhões de pessoas a viram em poucas horas. A maioria que viu o vídeoo considerou um herói e o apoia em sua atitude.
Ficou, no entanto, a dúvida sobre sua reação: se cada vez que uma pessoa sofrer um tipo de agressão revidar com outra, o mundo se transformará em uma pancadaria. Não é o melhor caminho. Como o garoto disse, foi o que pode fazer.
Mais uma vez vale lembrar que o melhor meio de se trabalhar com a questão do bullying com crianças e adolescentes (vamos nos restringir a eles, mas esse fenômeno não tem idade) no ambiente escolar e em casa, é através da prevenção. Para isso, é necessário reconhecer sua existência e manter os olhos bem abertos. A escola costuma ser o ambiente preferencial para que ele ocorra, não dá para não ver. Em casa, as vítimas ou agressores tendem a mostrar de alguma forma que as coisas não andam bem, através de algum sintoma físico ou comportamentos diferentes.
A questão é séria e consequências graves podem ocorrer, como aqueles tiroteios em escolas nos Estados Unidos.
Não é à toa que Heynes diz ter se sentido sozinho. Durante três anos, além de não dizer nada a ninguém, pessoa alguma percebeu (ou não quis perceber) – família e escola. Geralmente uma vítima desse tipo tem dificuldade em colocar as coisas para fora, elas sofrem caladas. Seja por ser uma característica delas, ou por simplesmente nunca serem ouvidas.
Isso leva a pensar o quanto sua atitude de não buscar ajuda possa refletir um certo descaso para com ele. Como que ninguém o viu amarrado numa árvore? Seu pai só ficou sabendo através do vídeo.
Pois é. Apesar de todo o sofrimento, Heynes mostrou ter uma grande força de vida. Demorou, mas aconteceu. Em vez de desistir, agredindo-se mais ainda, pondo um fim a sua vida, ele deu um basta com o que foi possível naquele momento – usou de sua força física contra seu agressor. Mesmo assim, não foi tomado pela raiva. Não espantaria nada se ele ficasse espancando o menino por um tempo maior sem conseguir parar.
Se pensarmos do ponto de vista social, sua atitude não é adequada. Porém, ao considerarmos o aspecto da saúde mental, Heynes deu um passo à frente para manter sua sanidade. Ele é o herói de si mesmo e deu voz a todos que já sofreram agressões do tipo (a maioria de nós, como bem lembrou o jovem australiano).
O outro garoto se defendeu – o que é natural. Nem os pais dele, no entanto, pareceram engolir muito isso.
E a escola resolveu, depois de tanta repercussão, suspender os dois alunos, pois sua tolerância a agressões é zero. Parece que ela dormiu durante três anos e não viu nada.
Esse é um problema mais comum do que se pensa. Não dá para fazer de conta que ele não existe. Assim como Heynes, está na hora de escolas e famílias despertarem e reagirem a isso. Sem pancadaria.
domingo, 27 de março de 2011
'Não apanho mais, vou-me atirar ao rio'
Leandro Filipe, de 12 anos, frequentava o 6º ano na Escola EB 2/3 Luciano Cordeiro, em Mirandela. Vítima de bullying, era frequentemente ameaçado e agredido por colegas mais velhos. Ontem, Leandro não aguentou mais. Saiu a chorar do estabelecimento de ensino, pelas 15h00, e nem o irmão gémeo nem os três primos, sensivelmente da mesma idade, o conseguiram travar. 'Não apanho mais, vou-me atirar ao rio', disse a criança, perante a incapacidade dos familiares que não o conseguiram demover.
Márcio, gémeo de Leandro, foi internado no Hospital de Mirandela em choque. Viu o irmão despir-se na margem e ainda o tentou agarrar. Não teve força, Leandro cumpriu a ameaça. Ao final da noite de ontem, o corpo não tinha ainda sido encontrado.
Também os pais de Leandro e a irmã de nove anos tiveram de receber tratamento. Estavam em estado de choque, não aceitavam o trágico desfecho. 'Há um ano, o meu menino esteve internado depois de ter sido agredido pelos colegas. Os pais apresentaram queixa, mas ninguém fez nada porque os outros eram menores', contou ao CM Zélia Morais, avó de Leandro, desfeita em lágrimas. Também Tânia Baptista, de 11 anos, lembra que viu várias vezes Leandro a chorar. 'Queixava-se que lhe batiam. Andava triste e não dizia porquê. Só que lhe batiam', conta a amiga, que não consegue encontrar explicação para o facto de o menino ser rejeitado pelos colegas.
ESCOLA ACUSADA DE IGNORAR AVISOS
Zélia Morais, avó do menino, não perdoa a escola por ter ignorado a violência de que o neto era alvo. Em lágrimas, disse ao CM que as agressões eram constantes e que a última, que motivou o suicídio, aconteceu no estabelecimento de ensino. A tia também não percebia o que levara Leandro a desistir. 'A minha filha disse-me que ele saiu da escola a chorar. Já sabia que era agredido na escola, mas não sabia que pudesse chegar a este ponto'.
Depoimento de uma vítima de bullying
Vi esse depoimento na comunidade do orkut "Bullying:as marcas ficam".Achei interessante postar aqui,para que muitas pessoas que foram vítimas ,dêem a volta por cima.
Serah que seremos vitimas pra sempre?
Refleti muito antes de escrever esse topico, porque acho delicado o assunto, mas necessario. Eu observo que muitas pessoas aqui passaram pelo que passei e isso ainda as machuca consideravelmente, como durante anos me machucou. Porem, uma frase de Sartre serviu como vertice para uma nova direcao: Nao importa o que o mundo faz com voce, o que importa eh o que voce faz com que o mundo faz a voce! E essa a pergunta que levanto aqui: Se um dia sairemos da postura da tristeza e do desabafo e passarmos a assumir a historia do Bullying em nossas vidas, mas nos recusarmos a carregar o rotulo. Sim, hoje eu tenho 30 anos e sofri bullying, mas me recuso a carregar esse rotulo. Eu sou eu, isso fez parte da minha historia, mas eu nao terminei nela. As coisas que realizo em minha vida sao tao maiores, que eu sei que a galerinha que fez isso comigo nao chegaram tao longe n vida como eu cheguei.
Essa eh uma mensagem de esperanca. Desejo que todos como eu, arrisquem a serem mais e nao deixar que esse acontecimento os rotule e direcione a vida de voces. Desejo que voces sejam maiores. Mas pra isso eh necessario um primeiro triunfo, que eh o triunfo sobre si mesmo. Levantem a cabeca e nao sintam vergonha de voces. Nao se isolem dos outros, nao se deixem intimidar. Pensem em pessoas que sofreram coisas piores na vida e seguiram em frente. Eu sei que Bullying traz serios problemas psicologicos, mas infelizmente ainda somos nos quem resolvemos se vamos continuar vivendo essa historia e deixando que ela nos influencie ou se vamos nos permitir construir uma outra.
Bjos a todos e espero que compreendam o que quero dizer. Nao importa o que a galerinha pop pensa de voce. O que eles vao ser daqui ha 20 anos? A maioria ninguem como ninguem, nesse mundo de ninguem.
Serah que seremos vitimas pra sempre?
Refleti muito antes de escrever esse topico, porque acho delicado o assunto, mas necessario. Eu observo que muitas pessoas aqui passaram pelo que passei e isso ainda as machuca consideravelmente, como durante anos me machucou. Porem, uma frase de Sartre serviu como vertice para uma nova direcao: Nao importa o que o mundo faz com voce, o que importa eh o que voce faz com que o mundo faz a voce! E essa a pergunta que levanto aqui: Se um dia sairemos da postura da tristeza e do desabafo e passarmos a assumir a historia do Bullying em nossas vidas, mas nos recusarmos a carregar o rotulo. Sim, hoje eu tenho 30 anos e sofri bullying, mas me recuso a carregar esse rotulo. Eu sou eu, isso fez parte da minha historia, mas eu nao terminei nela. As coisas que realizo em minha vida sao tao maiores, que eu sei que a galerinha que fez isso comigo nao chegaram tao longe n vida como eu cheguei.
Essa eh uma mensagem de esperanca. Desejo que todos como eu, arrisquem a serem mais e nao deixar que esse acontecimento os rotule e direcione a vida de voces. Desejo que voces sejam maiores. Mas pra isso eh necessario um primeiro triunfo, que eh o triunfo sobre si mesmo. Levantem a cabeca e nao sintam vergonha de voces. Nao se isolem dos outros, nao se deixem intimidar. Pensem em pessoas que sofreram coisas piores na vida e seguiram em frente. Eu sei que Bullying traz serios problemas psicologicos, mas infelizmente ainda somos nos quem resolvemos se vamos continuar vivendo essa historia e deixando que ela nos influencie ou se vamos nos permitir construir uma outra.
Bjos a todos e espero que compreendam o que quero dizer. Nao importa o que a galerinha pop pensa de voce. O que eles vao ser daqui ha 20 anos? A maioria ninguem como ninguem, nesse mundo de ninguem.
Carrie, A Estranha
Carry White (Sissy Spacek) uma jovem que não faz amigos em virtude de morar em quase total isolamento com Margareth (Piper Laurie), sua mãe e uma pregadora religiosa que se torna cada vez mais ensandecida. Carrie foi menosprezada pelas colegas, pois ao tomar banho achava que estava morrendo, quando na verdade estava tendo sua primeira menstruação. Uma professora fica espantada pela sua falta de informação e Sue Snell (Amy Irving), uma das alunas que zombaram dela, fica arrependida e pede a Tommy Ross (William Katt), seu namorado e um aluno muito popular, para que convide Carrie para um baile no colégio. Mas Chris Hargenson (Nancy Allen), uma aluna que foi proibida de ir festa, prepara uma terrível armadilha que deixa Carrie ridicularizada em público. Mas ninguém imagina os poderes paranormais que a jovem possui e muito menos de sua capacidade vingança quando está repleta de ódio.
Fuckin' Perfect
Perfeita Pra Caramba
Segui o caminho errado
Uma ou duas vezes
Cavei até conseguir sair
Sangue e fogo
Decisões ruins
Tudo bem
Bem vindo à minha vida boba
Mal tratada, deslocada, mal compreendida
Sabichona, tá tudo bem
Mas isso não me parou
Errada, sempre em dúvida
Diminuída, e eu ainda estou por aqui
Querido, querido, por favor, nunca nunca se sinta
Como se fosse menos do que perfeito pra caralho
Querido, querido, por favor, se em algum momento você se sentir
Como se fosse nada, você é perfeito pra caramba pra mim.
Você é tão mau
Quando fala sobre si
Você está errado. Mude essas vozes
Na sua cabeça
Faça eles gostarem de você dessa vez.
Tão complicado
Olha como estamos conseguindo
Cheio de ódio
Um jogo tão empatado
Chega, eu fiz tudo que pude
Eu persegui todos os meus demônios
E vejo que você faz o mesmo
Oooh oooooh
Querido, querido, por favor, nunca nunca se sinta
Como se fosse menos do que perfeito pra caralho
Querido, querido, por favor, se em algum momento você se sentir
Como se fosse nada, você é perfeito pra caralho pra mim.
O mundo inteiro está assustado, então eu engulo o meu medo
E a única coisa que eu deveria beber era uma cerveja bem gelada
Facilmente mentindo e eu tentei, tentei
Mas nós tentamos demais, é um desperdício do meu tempo
Cansei de procurar pelas criticas, porque elas estão por todo lado
Eles não gostam dos meus genes, não entendem o meu cabelo
Sempre tão rigorosos com nós mesmos o tempo todo
Por que fazemos isso?
Por que faço isso?
Por que faço isso?
Yeah
Oooh
Ooh, querido querido querido
Querido, querido, por favor, nunca nunca se sinta
Como se fosse menos do que perfeito pra caramba
Querido, querido, por favor, se em algum momento você se sentir
Como se fosse nada, você é perfeito pra caralho pra mim.
Você é perfeito
Você é perfeito
Querido, querido, por favor, se em algum momento você se sentir
Como se você fosse nada
Você é perfeito pra caralho pra mim.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Barulho do Silêncio
Barulho do Silêncio é uma campanha contra o bullying idealizada pela Bivolt Produções e Sagarana Comunicação.
A idéia central é fazer barulho mostrando como ficar em silêncio pode ser perturbador para quem sofre de bullying, e evidenciando a necessidade de colocar pra fora e falar sobre o problema.
Um dos pontos fortes da campanha é o documentário "Borboletas em Vôo", produzido pela Bivolt Produções e dirigido por Luiza Rudge Zanoni.
A idéia central é fazer barulho mostrando como ficar em silêncio pode ser perturbador para quem sofre de bullying, e evidenciando a necessidade de colocar pra fora e falar sobre o problema.
Um dos pontos fortes da campanha é o documentário "Borboletas em Vôo", produzido pela Bivolt Produções e dirigido por Luiza Rudge Zanoni.
Beautiful - Christina Aguilera
Bonita
Todo dia é tão maravilhoso
E de repente, fica difícil de se respirar
De vez em quando, eu me sinto insegura
Com toda a dor, eu me sinto envergonhada
Eu sou bonita não importa o que eles digam
Palavras não vão me fazer cair
Eu sou bonita em todos os sentidos
Sim, palavras não vão me fazer cair
Então não me faça cair hoje
Para todos os seus amigos, você é delirante
Tão consumida pelo seu destino
Tentando arduamente cobrir o vazio
Os pedaços se foram, deixaram o quebra-cabeça sem fazer
É assim que tem que ser ?
Você é bonita não importa o que eles dizem
Palavras não vão te fazer cair
Você é bonita em todos os sentidos
Sim, palavras não vão te fazer cair
Então não me faça cair hoje
Não importa o que fazemos
(não importa o que fazemos)
Não importa o que dizemos
(não importa o que dizemos)
Nós somos a música dentro da melodia
Cheia de erros bonitos
E para onde nós formos
(e para onde nós formos)
O sol sempre brilhará
(sol sempre brilhará)
Mas amanhã a gente poderá acordar
No outro lado
Porque nós somos bonitos não importa o que eles disserem
Sim, palavras não vão nos fazer cair
Nós somos bonitos em todos os sentidos
Sim, palavras não vão nos fazer cair
Então, não me faça cair hoje
Não me faça cair hoje
Não me faça cair hoje
ESTILETES SÃO PREJUDICIAIS À SAÚDE 3: Peach Girl
Momo é uma garota de pele morena o que foge um pouco ao estilo de beleza típico japonês de garota com pele bastante clara. Já a sua amiga Sae é completamente o gênero de rapariga bonita japonesa. No princípio da História Momo vive apaixonada por Touji desde da escola preparatória. Momo pensa que Touji não gosta de garotas com a cor de pele da dela por isso não se arrisca muito em relação a ele. Apesar do que Momo pensa, Touji não tem qualquer problema com a cor de pele dela e gosta realmente dela. O problema é que a suposta amiga de Momo, Sae, tenta imitá-la em tudo e fazer Momo perder tudo o que tem. Por isso mal Sae sabe que tanto Touji como Momo gostam um do outro tenta fazer de tudo para que esse amor acabe, mesmo quando Momo e Touji começam a namorar, acabando por conseguir acabar com namoro dos dois e passando a namorar com Touji a partir da chantagem com este. Para ultrapassar todas as situações difíceis, Momo tem um amigo Kairi que a anima e a ajuda sempre. Ambos se conheceram anos antes quando Momo salvou a vida de Kairi, quando este se afogava no mar. Mesmo quando Momo namorava com Touji, Kairi andava atrás dela e dizia que a amava e quando estes acabaram por culpa de Sae, Kairi foi o que ajudou Momo a superar tudo, fazendo com que Momo-chan se apaixona-se por ele. Ambos começam com uma relação que contra a vontade de Momo segue por caminhos por traição por parte de Kairi, que apesar de adorar Momo também ama a infermeira da escola, Misao Aki. Ao longo da história Momo fica várias vezes confusa com os sentimentos dela por Touji e por Kairi e Sae na maioria das vezes tenta destruir a vida de Momo por pura inveja e cíume. Quando realmente está decidida que ama Kairi, é ele quem fica confuso em relação aos sentimentos, pois ele ainda ama a Misao. Momo descobre que ele ama as duas e o aconselha a se declarar para Misao, mas Misao não pode corresponder os sentimentos dele pois ama o irmão dele, Ryo. Mesmo depois de saber que nunca poderá ter seus sentimentos correspondidos, ele ainda fica confuso e vai viajar para dar um tempo e pensar. Momo dá um prazo á ele, até o fim das férias de verão para se decidir. Ela só iria esperar no máximo cinco minutos, se ele não aparecesse ela iria viajar sozinha para a praia. Kairi vai viajar e Momo continua em seu trabalho de verão, no qual estava trabalhando junto de Kairi. Já que Kairi foi viajar, abriu-se uma vaga de emprego. Sae fala para Touji ir trabalhar lá, e ele vai. Touji e Momo começam a se falar mais, e vão assistir aos fogos de artifício juntos. Kairi viajou até chegar em uma cidade e lá ficou em um emprego em um restaurante. Conseguiu pensar e descobrir que realmente ama Momo-chan. Então no dia do prazo de Momo-chan ele volta para a cidade. Momo o espera em uma praça, mas aconteçe um imprevisto. Kairi encontra Ryo sendo agredido e Misao-chan entra na frente de Ryo, e acaba se machucando. Kairi a leva até o hospital, mas até chegar na praça, Momo já havia ido embora. Kairi encontra Sae, que o diz para ir á mesma praia que Momo está indo para encontrá-la. Momo vai até a praia sozinha. Até que Touji apareçe e diz que seguiu ela. Eles conversam e começa a ter uma tempestade e os trens pararam.Por causa da tempestade Kairi não consegue chegar na praia, então resolve ir andando 20 km até chegar lá. Sem ter onde touji ficar, Momo diz para ele ir ir até a pousada com ela, onde já tinha um quarto reservado. No quarto eles conversam, mas acaba a luz e eles acabam se beijando e Touji diz que ainda ama muito ela. Kairi liga para a pousada onde Momo está, e um senhor atende e diz que ela está no quarto com um amigo.Ele fica chocado.No dia seguinte Momo e Touji vão até a estação de trem para ir embora juntos, pois ela pensa e quer ficar com Touji, pois ele sempre a protegeu. Kairi vê eles dois juntos e fica arrasado. Momo acha que Kairi não gosta dela e por isso não foi na praça se encontrar com ela. Na escola Kairi finge que nada aconteçeu mesmo estando muito triste por dentro. Ele vai ver como está Misao e vê um arranhão no rosto dela e toca o rosto dela. Momo vê a cena e se sente triste, pensando que ele realmente ainda ama Misao. Kairi tem uma foto de Momo em sua carteira e a deixa cair. Momo a vê e a pega. No outro dia tenta colocar-la de volta mas Kairi vê e diz que ainda a ama. Kairi pede para ela escolher ele ou o Touji, e ela escolhe o Touji. Kairi fica arrasado. Chegando as férias, Momo planeja viajar com Touji para a praia, mas antes Sae vai visitá-la em casa e explica que o Kairi andou 20km até encontrar ela e o vê com Touji, que na verdade ele ama muito ela. Ela fica pensando e começa a chorar. No caminho ela também encontra Misao, e Misao explica tudo para ela, que Kairi apenas acompanhou ela até o hospital pois a machucaram. Momo percebe que está atrasada para encontra Touji e sai correndo. Sae e Kairi ficam observando Touji esperando por Momo-chan, e acham que ela não irá ir, mas ela chega e encontra Touji, e vão viajar. Kairi fica muito triste e resolve ir viajar para a praia também para falar com Momo, e Sae vai junto.Momo vai ao hotel com Touji, mas fica estranha e Touji a pergunta o que é, mas ela diz que não é nada.Enquanto isso Kairi vai até a praia e acaba perdendo sua capinha de celular que Momo fez para ele. Ele encontra mas um homem a estava usando. Ele pede para devolvê-la mas o homem joga no mar, Kairi sem pensar entra no mar. Momo recebe uma mensagem no celular de Kairi escrito Não consigo viver sem você, vou virar comida de peixe. Momo fica desesperada e vai até a praia, Touji tenta impedí-la mas ela vai mesmo assim. Quando chega lá encontra Kairi se afogando, e vai resgatá-lo. Faz operação boca-a-boca , mas Kairi não estava respirando. Momo começa a chorar muito, mas Kairi acorda e acha que morreu e está no céu, porque Momo estava lá. Momo e ele se beijam, e ele pergunta como ela soube que ele estava na praia. Ela responde que ele mandou uma mensagem, mas ele diz que não mandou mensagem nenhuma. Então Sae apareçe e diz que foi ela que mandou a mensagem.
terça-feira, 22 de março de 2011
Everybody Hates Chris: Quando o BULLYING é usado como brincadeira para chamar a atenção de crianças e adolescentes
A série mostra a vida da família Rock entre os anos de 1982 a 1987, focando em um membro em especial: Chris Rock. No ano de 1982, Chris completa 13 anos e muda-se com sua família para Bedford-Stuyvesant (conhecida como "Bed-Stuy"), no Brooklyn, Nova York. Lá, Chris vive as alegrias e desventuras de ser um adolescente, tanto em ações em que a história realmente acontece quanto em pensamentos e conclusões expostas de forma humorística e muitas vezes exageradas.
Chris passa a estudar na "Corleone Junior High School", escola que, com exceção do próprio Chris, só possui alunos brancos (situação que está sempre a ser ridicularizada durante esse período do programa); localiza-se no Brooklyn Beach. Lá, ele passa a ser perseguido e sofre preconceito de todas as pessoas, principalmente de Joe Caruso. Porém, ele também faz um amigo: Greg Wulliger, com quem divide as dificuldades desse período.
Ao fim da 3ª temporada, Chris forma-se na Corleone junto com Greg e a partir da temporada seguinte passa a cursar o ensino médio no Tattaglia High School,no Queens, só que com outros alunos negros além de Chris (inclusive, a estrela do time de futebol americano da escola, Walter Dickerson). Porém, Greg é inscrito pela sua mãe sem saber na Academia do Bronx, onde se torna alguém temido. Ainda no início da temporada, Greg é expulso da Academia do Bronx e vai para o Tattaglia. O colégio tinha como mascote um peixe, o "Sleeping Fish", o qual Greg representou durante um episódio.
A história chega ao fim quando Chris passa a não conseguir mais terminar o ano devido a muitos atrasos e decide fazer um supletivo, o qual não se sabe o resultado. A série acabou nesse ponto pois a partir daí a história entraria no período de iniciação da carreira dele como comediante, o que fugiria do contexto estabelecido desde a 1ª temporada, além do fato de que seu pai, Julius, morreu em 1988, ano que corresponderia ao início da 5ª temporada; na vida real, Julius faleceu devido a uma úlcera.
Chris passa a estudar na "Corleone Junior High School", escola que, com exceção do próprio Chris, só possui alunos brancos (situação que está sempre a ser ridicularizada durante esse período do programa); localiza-se no Brooklyn Beach. Lá, ele passa a ser perseguido e sofre preconceito de todas as pessoas, principalmente de Joe Caruso. Porém, ele também faz um amigo: Greg Wulliger, com quem divide as dificuldades desse período.
Ao fim da 3ª temporada, Chris forma-se na Corleone junto com Greg e a partir da temporada seguinte passa a cursar o ensino médio no Tattaglia High School,no Queens, só que com outros alunos negros além de Chris (inclusive, a estrela do time de futebol americano da escola, Walter Dickerson). Porém, Greg é inscrito pela sua mãe sem saber na Academia do Bronx, onde se torna alguém temido. Ainda no início da temporada, Greg é expulso da Academia do Bronx e vai para o Tattaglia. O colégio tinha como mascote um peixe, o "Sleeping Fish", o qual Greg representou durante um episódio.
A história chega ao fim quando Chris passa a não conseguir mais terminar o ano devido a muitos atrasos e decide fazer um supletivo, o qual não se sabe o resultado. A série acabou nesse ponto pois a partir daí a história entraria no período de iniciação da carreira dele como comediante, o que fugiria do contexto estabelecido desde a 1ª temporada, além do fato de que seu pai, Julius, morreu em 1988, ano que corresponderia ao início da 5ª temporada; na vida real, Julius faleceu devido a uma úlcera.
5 Filmes sobre Bullying (Abuso na Escola)
1 - Elephant: ganhador da Palma de Ouro em Cannes, o filme Gus Van Sant choca pela sua secura. o filme narra o ataque que dois estudantes fizeram a uma escola secundária do Oregon, matando dezenas de alunos, com um arsenal de armas automáticas. a questão do bullying é tratada como um detalhe pequeno, mas está lá. concentra-se no ato final, de vingança fria e desapaixonada. o título refere-se à facilidade de ignorar um 'elefante' simbólico na sala, apesar do seu tamanho, mas que está sempre prestes a se mover. Obra-prima.
2- Klass: Numa escola da Estônia, um garoto nerd de 16 anos é perseguido por um grupo de valentões, sob a complacência da classe. Um segundo outro aluno acaba se envolvendo, vendo-se obrigado a defendê-lo. Talvez por ser uma sociedade tão diferente da nossa, onde a violência é invisível, as reações dos adolescentes parecem excessivas, que vão num crescendo até o final trágico.
3- Cuidado com o meu guarda-costas: Clássico do bullying de 1980, numa visão bem americana. Garoto pacífico se vê em dificuldades para adaptar-se à nova escola, onde um valentão -- Matt Dillon - costuma extorquir os colegas por dinheiro. Para defender-se, ele contrata um grandalhão desajustado, de quem até os professores tem medo, mas logo a relação dos dois se desenvolve em amizade.
4- Raízes do Mal: Um rapaz atormentado de 16 anos, tratado com violência pelo padastro, também trata seus colegas de escola com violência e acaba expulso da escola pública. É mandado a uma prestigiada escola privada, onde sabe que terá uma última oportunidade de regeneração. Lá chegando tem que se confrontar com os códigos e humilhações dos estudantes veteranos, arriscando sua expulsão ou submetendo-se. Um olhar diferente, neste filme sueco, que chegou a ser indicado ao Oscar de filme estrangeiro em 2004.
5- Bully: Nick Stahl - excelente - é o riquinho valentão, que vive abusando fisicamente dos colegas. Até que seu melhor amigo - o já falecido Brad Renfro - decide vingar-se dele junto com a namorada, atraindo-o para o pântano e espancando-o até a morte. Alguns dos garotos tentam tomar o lugar dele, enquanto a comunidade se divide entre condenar e reconhecer que ele teve o que merecia. O diretor Larry Clark especializou-se em retratar o ócio e a banalidade da violência na juventude americana. um filme chocante.
2- Klass: Numa escola da Estônia, um garoto nerd de 16 anos é perseguido por um grupo de valentões, sob a complacência da classe. Um segundo outro aluno acaba se envolvendo, vendo-se obrigado a defendê-lo. Talvez por ser uma sociedade tão diferente da nossa, onde a violência é invisível, as reações dos adolescentes parecem excessivas, que vão num crescendo até o final trágico.
3- Cuidado com o meu guarda-costas: Clássico do bullying de 1980, numa visão bem americana. Garoto pacífico se vê em dificuldades para adaptar-se à nova escola, onde um valentão -- Matt Dillon - costuma extorquir os colegas por dinheiro. Para defender-se, ele contrata um grandalhão desajustado, de quem até os professores tem medo, mas logo a relação dos dois se desenvolve em amizade.
4- Raízes do Mal: Um rapaz atormentado de 16 anos, tratado com violência pelo padastro, também trata seus colegas de escola com violência e acaba expulso da escola pública. É mandado a uma prestigiada escola privada, onde sabe que terá uma última oportunidade de regeneração. Lá chegando tem que se confrontar com os códigos e humilhações dos estudantes veteranos, arriscando sua expulsão ou submetendo-se. Um olhar diferente, neste filme sueco, que chegou a ser indicado ao Oscar de filme estrangeiro em 2004.
5- Bully: Nick Stahl - excelente - é o riquinho valentão, que vive abusando fisicamente dos colegas. Até que seu melhor amigo - o já falecido Brad Renfro - decide vingar-se dele junto com a namorada, atraindo-o para o pântano e espancando-o até a morte. Alguns dos garotos tentam tomar o lugar dele, enquanto a comunidade se divide entre condenar e reconhecer que ele teve o que merecia. O diretor Larry Clark especializou-se em retratar o ócio e a banalidade da violência na juventude americana. um filme chocante.
Relato de uma aluna
Tudo começa com ofensas, palavras, que nos magoam, até que tudo ultrapassa os limites. Batem, agridem, roubam, excluem, chegam até a ameaçar-te na tua casa. Tudo isto é horrível. Falo pela minha experiência. Fui vítima de Bullying. Ando no 9º ano e mesmo assim não me escapo. Até colegas da mesma turma. Conto-lhe isto para ver que não vale a pena sofrer em silêncio, muito pelo contrário. Agrediam-me durante as aulas (iam de puxões de cabelos, a chapadas, etc.). Mas superei esta experiência, pois já no 5º ano tinha sido vítima de Bullying. Tudo começou numa aula em que uma professora, teve de ir buscar umas fichas ao seu cacifo e nesse dia disse: "Hoje ocupem os lugares que quiserem", mas houve um problema e um colega meu sentou-se no meu lugar e eu disse: "Aí é o meu lugar". Essa pessoa partiu logo para a agressão verbal, fazendo troça com a minha aparência física. Fui seguida, fui rejeitada, fui acusada de ser mentirosa, por dizer verdades. Até que chegou ao ponto que me foram ameaçar a casa. Tive que aguentar esta situação até o fim do ano lectivo. Até que depois de muito batalhar, e até ter sido enviada para o hospital, com uma crise de nervos, confundida com uma apendicite, consegui mudar de turma. Ultrapassei tudo com a ajuda dos meus pais, e da minha família. Por denunciar a minha situação, foi tudo resolvido mais rapidamente, e se possível com castigo, para o bullie.
É por isso que eu aconselho, a que todas as pessoas vítimas de bullying desabafem, tudo aquilo que lhes acontece. E aos pais e encarregados de educação, que tenham atenção ao comportamento dos seu filhos ou educandos, pois muitas vítimas sofrem em silêncio, mas isso manifesta-se no seu comportamento, por exemplo, se o seu filho, for um aluno de boas notas e de repente, diminui-las; Se ele de noite tem pesadelos em que grite "SOCORRO", "NÃO ME BATAM", "LARGUEM-ME"; e muitas outras situações, "investigue", pois muitas das vezes, podem ser as típicas vítimas de bullying que sofrem em silêncio.
É por isso que eu aconselho, a que todas as pessoas vítimas de bullying desabafem, tudo aquilo que lhes acontece. E aos pais e encarregados de educação, que tenham atenção ao comportamento dos seu filhos ou educandos, pois muitas vítimas sofrem em silêncio, mas isso manifesta-se no seu comportamento, por exemplo, se o seu filho, for um aluno de boas notas e de repente, diminui-las; Se ele de noite tem pesadelos em que grite "SOCORRO", "NÃO ME BATAM", "LARGUEM-ME"; e muitas outras situações, "investigue", pois muitas das vezes, podem ser as típicas vítimas de bullying que sofrem em silêncio.
Grand Theft Auto IV.
Grand Theft Auto IV (também conhecido pelas abreviações GTA IV e GTA 4) é um jogo de ação da série Grand Theft Auto, criado pela Rockstar Games, produzido por suas subdisiárias e lançado em 29 de Abril de 2008 para PlayStation 3 e Xbox 360 e em 2 de Dezembro de 2008 para computador. Em 17 de fevereiro de 2009, a versão para Xbox 360 ganhou duas expansões, subintituladas The Lost and Damned e The Ballad of Gay Tony, que ganharam versões para PC e PlayStation 3 em 13 de abril de 2010. O jogo obteve um imenso sucesso, chegando a ter mais de 13 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Também ganhou uma excelente avaliação, vistada por grandes sites sobre o assunto, como MobyGames e GameSpy.
GTA e sua influência sobre os jovens
Um grupo composto por cinco adolescentes foi preso em Nassau County, Nova Iorque, após ter tentado reproduzir, no mundo real, as aventuras de Niko Bellic, protagonista do jogo adulto Grand Theft Auto IV.
O site Reg Hardware noticiou a ação da gangue, que aconteceu na terça-feira e se transformou no primeiro exemplo de crime inspirado na nova versão do game.
A primeira vítima foi um homem que saía de seu trabalho em um supermercado e foi pego de surpresa pelo grupo enquanto esperava o ônibus. A vítima perdeu o celular, dinheiro e um dente. De lá, o bando roubou materiais que utilizariam como armas, incluindo um bastão de basebol, um pé de cabra e uma vassoura.
Pouco depois, os jovens tentaram tirar do carro uma motorista que, após ter seus cigarros roubados, conseguiu fugir e alertar a polícia. Momentos antes de serem pegos, os infratores fizeram sua terceira vítima, um motorista que teve seu carro atingido pelo bastão de basebol, noticiou o site Newsday.
Stephen Attard, de 18 anos, é acusado de roubo em primeiro grau; Jaspreet Singh, de 17 anos, responderá por posse de propriedade roubada; os outros dois, de 14 e 15 anos, responderão por roubo.
Felizmente, o vandalismo do quinteto não resultou em nada mais sério, mas o assunto será suficiente para levantar novamente a discussão a respeito de games que retratam a violência, criticados com freqüência por um amplo grupo antigames.
GTA e sua influência sobre os jovens
Um grupo composto por cinco adolescentes foi preso em Nassau County, Nova Iorque, após ter tentado reproduzir, no mundo real, as aventuras de Niko Bellic, protagonista do jogo adulto Grand Theft Auto IV.
O site Reg Hardware noticiou a ação da gangue, que aconteceu na terça-feira e se transformou no primeiro exemplo de crime inspirado na nova versão do game.
A primeira vítima foi um homem que saía de seu trabalho em um supermercado e foi pego de surpresa pelo grupo enquanto esperava o ônibus. A vítima perdeu o celular, dinheiro e um dente. De lá, o bando roubou materiais que utilizariam como armas, incluindo um bastão de basebol, um pé de cabra e uma vassoura.
Pouco depois, os jovens tentaram tirar do carro uma motorista que, após ter seus cigarros roubados, conseguiu fugir e alertar a polícia. Momentos antes de serem pegos, os infratores fizeram sua terceira vítima, um motorista que teve seu carro atingido pelo bastão de basebol, noticiou o site Newsday.
Stephen Attard, de 18 anos, é acusado de roubo em primeiro grau; Jaspreet Singh, de 17 anos, responderá por posse de propriedade roubada; os outros dois, de 14 e 15 anos, responderão por roubo.
Felizmente, o vandalismo do quinteto não resultou em nada mais sério, mas o assunto será suficiente para levantar novamente a discussão a respeito de games que retratam a violência, criticados com freqüência por um amplo grupo antigames.
Bullying: realidade x game
Nem só de personagens fofinhos como Mario e Sonic é feito o reino dos videogames. Volta e meia aparecem jogos que são o pesadelo de pais, professores, psicólogos e políticos. A produtora norte-americana Rockstar, que lançou “Grand theft auto”, um jogo no qual é possível roubar carros, bater em pedestres, matar policiais e gerenciar bordéis. Acaba de lançar “Bully”, game para o PlayStation 2, no qual o jogador assume o papel de um estudante secundário que enfrenta a violência de seus colegas. Bully é o termo usado para o assédio moral e muitas vezes físico sofrido pelos alunos. É a primeira vez que o tema é abordado em um jogo de videogame, e se torna ainda mais explosivo em um país abalado por recentes tiroteios em escolas, com um saldo de dezenas de mortos.
Tiros em Columbine
título original: (Bowling for Columbine)
lançamento: 2002 (EUA)
direção:Michael Moore
atores:Michael Moore, Denise Ames, Charlton Heston, Marilyn Manson.
duração: 120 min
gênero: Documentário
Sinopse
lançamento: 2002 (EUA)
direção:Michael Moore
atores:Michael Moore, Denise Ames, Charlton Heston, Marilyn Manson.
duração: 120 min
gênero: Documentário
Sinopse
Documentário que investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo. Michael Moore, diretor e narrador do filme, questiona a origem dessa cultura bélica e busca respostas visitando pequenas cidades dos Estados Unidos, onde a maior parte dos moradores guarda uma arma em casa. Entre essas cidades está Littleton, no Colorado, onde fica o colégio Columbine. Lá os adolescentes Dylan Klebold e Eric Harris pegaram as armas dos pais e mataram 14 estudantes e um professor no refeitório. Michael Moore também faz uma visita ao ator Charlton Heston, presidente da Associação Americana do Rifle.
ESTILETES SÃO PREJUDICIAIS À SAÚDE 2: LIFE
A protagonista de Life é Ayumu, a menina está com 15 anos e vive o chamado "inferno dos exames" que aterroriza a maioria dos estudantes japoneses. Aluna mediana, ela não consegue nem passar perto das altíssimas notas tiradas por sua melhor amiga, Shinozuka ou Shiii-chan. Quando descobre que Shinozuka pretende fazer o teste de admissão para Nishidate, uma escola de elite, Ayumu decide tentar a sorte e estudar o máximo que pode para não se separar da amiga. Quanto mais se aplica nos estudos, mais Ayumu percebe que pode ser mais que mais uma na multidão, já Shinozuka, que não cansava em deplorar as notas da melhor amiga e dizer que a ajudava nas tarefas por pena, se sente ameaçada.
Conforme o tempo passa, a amizade das duas começa a vacilar, pois Shinozuka passa a ver Ayumu como rival. Já a protagonista cai em depressão, mas não desiste, pois acha que se ambas forem para Nishidate tudo voltará a ser como antes. Mas o fato é que até os colegas de turma começam a hostilizá-la e o incrível acontece: ela tira uma nota mais alta do que a de Shinozuka nos exames de admissão! Como a nota de corte foi mais alta do que o esperado, somente Ayumu consegue ir para a escola dos sonhos de sua antiga melhor amiga que a trata como traidora e rompe completamente os laços com ela. Ao invés de ficar feliz, Ayumu cai em profunda depressão, sente-se culpada, chora sem parar, pensa em suicídio, se mutila com estilete (*nunca deixe um desses ao alcance de uma personagem de mangá realista*), mas agora é tarde e ela tem que enfrentar sozinha uma escola exigente e cheia de alunos e alunas que se consideram muito inteligentes e não mostram nenhuma simpatia por ela.
Conforme o tempo passa, a amizade das duas começa a vacilar, pois Shinozuka passa a ver Ayumu como rival. Já a protagonista cai em depressão, mas não desiste, pois acha que se ambas forem para Nishidate tudo voltará a ser como antes. Mas o fato é que até os colegas de turma começam a hostilizá-la e o incrível acontece: ela tira uma nota mais alta do que a de Shinozuka nos exames de admissão! Como a nota de corte foi mais alta do que o esperado, somente Ayumu consegue ir para a escola dos sonhos de sua antiga melhor amiga que a trata como traidora e rompe completamente os laços com ela. Ao invés de ficar feliz, Ayumu cai em profunda depressão, sente-se culpada, chora sem parar, pensa em suicídio, se mutila com estilete (*nunca deixe um desses ao alcance de uma personagem de mangá realista*), mas agora é tarde e ela tem que enfrentar sozinha uma escola exigente e cheia de alunos e alunas que se consideram muito inteligentes e não mostram nenhuma simpatia por ela.
ESTILETES SÃO PREJUDICIAIS À SAÚDE 1: VITAMIN
Vitamin é um mangá de um volume, então, falar sobre ele não é complicado. A história conta o drama de Sawako Yarimizu, uma garota normal de 15 anos, que depois de ser enganada e usada pelo namorado, que a chantageia de todas as formas para que ela aceite fazer sexo com ele (*onde e como ele deseja*). Descoberta em uma situação constrangedora, a fofoca se espalha e ela passa a ser perseguida e humilhada pelos colegas de todas as formas possíveis. Afinal, é ela que se comportou como uma qualquer e foi vista fazendo sexo na escola.
A família não compreende sua depressão e vontade de não retornar à escola. Já o professor orientador, que está mais ou menos ciente do tipo de assédio e violência que a menina está sofrendo (bullying), diz simplesmente que "hoje em dia as crianças são muito fracas". A sociedade baseada em honra e vergonha não admite fraquezas, e o professor não pode mostrar compaixão pela menina. As agressões vão aumentando, ela se mutila com estiletes, adoece, mas a arte liberta e Sawako consegue descobrir que o mundo lá fora é muito maior que a sua escola. Contar mais seria dar spoilers, só digo que recomendo. Vale pela volta por cima e pelo elo que a menina estabelecerá com a mãe. Nota 10.
link para leitura online: http://centraldemangas.com.br/online/Vitamin/Parte1
A família não compreende sua depressão e vontade de não retornar à escola. Já o professor orientador, que está mais ou menos ciente do tipo de assédio e violência que a menina está sofrendo (bullying), diz simplesmente que "hoje em dia as crianças são muito fracas". A sociedade baseada em honra e vergonha não admite fraquezas, e o professor não pode mostrar compaixão pela menina. As agressões vão aumentando, ela se mutila com estiletes, adoece, mas a arte liberta e Sawako consegue descobrir que o mundo lá fora é muito maior que a sua escola. Contar mais seria dar spoilers, só digo que recomendo. Vale pela volta por cima e pelo elo que a menina estabelecerá com a mãe. Nota 10.
link para leitura online: http://centraldemangas.com.br/online/Vitamin/Parte1
segunda-feira, 21 de março de 2011
Ela Disse, Ele Disse - Thalita Rebouças
Primeiro dia numa escola nova é sempre complicado: a gente se sente um peixe forad'água. Enquanto todos os outros alunos são (ou ao menos parecem ser) melhores amigos de infância, os novatos ficam pelos cantos, sem jeito, pensando em qual seria a melhor tática de aproximação.
Mas será que fazer amigos e se adaptar a uma nova realidade é mais fácil para uma menina ou para um menino? Este é o ponto de partida de Ela Disse, Ele Disse.
Leo e Rosa são dois típicos adolescentes de classe média, e vão contar, na primeira pessoa e em capítulos alternados, como passaram pela dureza do primeiro ano num colégio novo. Amizade, futebol, paixões, ciúme, bullying e as armadilhas da internet são alguns dos ingredientes que dão sabor a essa história com dois narradores e dois pontos de vista.
Mas será que fazer amigos e se adaptar a uma nova realidade é mais fácil para uma menina ou para um menino? Este é o ponto de partida de Ela Disse, Ele Disse.
Leo e Rosa são dois típicos adolescentes de classe média, e vão contar, na primeira pessoa e em capítulos alternados, como passaram pela dureza do primeiro ano num colégio novo. Amizade, futebol, paixões, ciúme, bullying e as armadilhas da internet são alguns dos ingredientes que dão sabor a essa história com dois narradores e dois pontos de vista.
O livro pode ser encontrado no site da autora: http://www.thalita.com/site/
domingo, 20 de março de 2011
Ridículo Espetáculo
Cyberbullying é uma modalidade de bullying que utiliza as ferramentas da internet e de outras tecnologias de informação e comunicação, móveis ou fixas, com o propósito de maltratar, humilhar, constranger, intimidar, excluir e ameaçar as pessoas.
Escola X Violência
A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.
Porém, o que vemos são ações coercitivas, representadas pelo poder e autoritarismo dos professores, coordenação e direção, numa escala hierárquica, estando os alunos no meio dos conflitos profissionais que acabam por refletir dentro da sala de aula.
Além disso, a violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes de colarinho branco tem levado jovens a perder a credibilidade em uma sociedade justa e igualitária, capaz de promover o desenvolvimento social em iguais condições para todos, tornando-os violentos, conforme estes modelos sociais.
Bullying: Violência na escola
Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."
Assinar:
Postagens (Atom)